Por Roger Mattos
O ato de Jesus Cristo ser crucificado para a salvação da humanidade é o cerne de toda a Escritura Sagrada. Por meio de Seu sangue derramado na cruz do Calvário, encontra-se a redenção dos pecados de todo ser humano que se arrepende e, consequentemente, confessa que Jesus é o Senhor.
No entanto, a salvação é um ato de graça, no qual o homem não pode alcançá-la por seus próprios méritos. Este, porém, pode escolher aceitar a graça salvífica ou rejeitá-la. Existem diversas formas de interpretar a obra da salvação; contudo, ela será abordada sob a ótica da Teologia Evangelical protestante.
O termo justificação, segundo descreve o teólogo Myer Pearlman (2009, p.221): “É um termo forense que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado perante Deus, é absolvido e declarado justo — isto é, justificado”. O ser humano encontra-se em estado de condenação por consequência do pecado original, e essa sentença só é anulada por intermédio da obra salvífica de Cristo na cruz, que o declara justo diante de Deus.
Em suma, a obra da salvação é somente pela graça, por meio da fé, e foi consumada pela morte e ressurreição de Cristo Jesus. Por intermédio do sacrifício vicário de Cristo, a humanidade, n’Ele, tem paz com Deus e recebe a herança da vida eterna.
PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da bíblia. 3. Ed. São Paulo – SP: Vida, 2009.